Álbum

::
Loading...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

MORADORES DA SEGUNDA ETAPA DE OBRAS CONHECEM UM POUCO MAIS SOBRE O PROGRAMA MACAMBIRA ANICUNS


Valdi Camarcio apresenta projetos aos moradores







Comunidade dos bairros que compõem Setor 7 comparece à Audiência

Melhorias na infraestrutura dos bairros, composição de cada setor de obras e recuperação das margens foram os principais questionamentos dos moradores

A composição de cada setor de obras e os benefícios que virão com a efetivação do Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama) foram o foco da discussão de ontem à tarde, durante mais uma Audiência Pública promovida pela Coordenação do Puama.  Moradores e lideranças comunitárias foram ansiosos à reunião em busca de informações e esclarecimentos sobre os projetos. Saldo positivo para os organizadores cujo objetivo foi apresentar os projetos, esclarecer dúvidas e dialogar com as famílias residentes na área de influência dos parques.
O encontro aconteceu na Igreja Assembléia de Deus do Jardim Leblon, um dos 11 bairros que compõem o Setor 7, segunda etapa de obras do Programa.  Durante a audiência o Coordenador Executivo do Programa, Valdi Camarcio, explicou o porquê da divisão dos trabalhos por setores de obra. “Trata-se de um ponto de vista de gestão. Dividimos o Parque Linear em 11 setores estratégicos para melhor planejamento e condução das obras”. O Coordenador explicou, ainda, a escolha do Setor 7 na sequência do cronograma de obras. “A extensão do Setor 7 possui margens menos habitadas, o que facilita e agiliza as negociações para liberação de áreas”.
Valdi Camarcio apresentou a composição do Programa, composto pelo Parque Ambiental Macambira e pelo Parque Linear, e detalhou cada trecho.

Setor 7
O Parque Linear Macambira Anicuns, com extensão de 24 km às margens do Córrego Macambira e Ribeirão Anicuns, foi dividido em 11 setores (trechos) de obras. Em março deste ano foram iniciados os trabalhos no Setor I e no Parque Ambiental Macambira, ambos na região do Setor Faiçalville.
O Setor 7 possui 2,79 km de extensão e contará com um Parque de Vizinhança, composto de um Núcleo de Conforto, quadra de futebol de areia, quadras poliesportivas, pista de skate, playground entre outros; três Núcleos de Estar - espaços equipados com pequenas praças com pergolados, bancos, bebedouros, estação de ginástica, pergolados, bicicletários e arquibancadas de concreto, para a apreciação da paisagem dos parques e ainda haverá a construção de um Núcleo Socioambiental, composto de estação de ginástica, anfiteatro ao ar livre, conjunto de fontes, praça das mangueiras e canteiro de bromélias e Praça das Esculturas.
Segunda etapa de obras, o Setor 7 desenvolve-se em torno do Ribeirão Anicuns, estendendo-se da Avenida Santa Maria até a Avenida Macambira. 
O Setor 7 abrange os bairros: Bairro Industrial Mooca, Chácara Santa Rita, Conjunto Residencial Santa Rita, Jardim Leblon I e II, Jardim Pampulha, Residencial Anicuns, Residencial Cidade Verde, Residencial Santa Maria, Vila Mooca, Vila Mooca Complemento.
Segundo o Coordenador Valdi Camarcio a assinatura da ordem de serviço para início das obras no Setor 7 está prevista para os próximos dias.

Discussões
Após a apresentação dos projetos o Coordenador abriu espaço para a participação da comunidade. Rogério de Carvalho, morador do Bairro Goiá, e Cirley Marinho, moradora do setor Cidade Jardim, compartilhavam da mesma preocupação. Ambos perguntaram sobre as ações de melhoria da infraestrutura dos bairros. Valdi Camarcio explicou que é feito um levantamento das demandas dos bairros de acordo com o cronograma de obras e as necessidades verificadas são repassadas aos órgãos da administração municipal competentes. “Nós faremos um levantamento da infraestrutura local para que possamos solicitar a melhoria ou até mesmo a viabilização desses benefícios para a comunidade”, esclareceu.
Já Vicente Francino, também morador do Bairro Goiá, apresentou preocupação com a ocupação das margens dos córregos e o Coordenador explicou que é a principal preocupação do Programa. “Trabalhamos com um conceito diferenciado de preservação ambiental. Primeiro, faremos a recuperação das margens e a correção de erosões com a revegetação do espaço e não concretando as margens como se fazia antigamente”. 
Zacarias Alves Caetano, pastor da igreja que cedeu o espaço para a realização da Audiência, agradeceu à Coordenação pelo encontro e colocou a igreja à disposição do Programa nas reuniões futuras. Zacarias pediu, ainda, para o Coordenador explicar qual a metragem específica para Áreas de Preservação Permanente (APP). Camarcio explicou que existe um conflito de legislação e que precisa ser avaliado com muita cautela e muita negociação com as famílias. “A legislação federal estabelece um mínimo de 30 metros a partir das margens, já o Plano Diretor de Goiânia estabelece mínimos de 50 metros para Córregos e 100 metros para Ribeirões. Estamos tentando obedecer às duas legislações no que for possível, na tentativa também de contemplar as famílias”.
Encerrado o debate, o Coordenador agradeceu a cessão do espaço e a presença de todos e colocou a Coordenação do Programa, por meio de sua Unidade Executora e do Escritório Local de Gestão (ELO) à disposição das famílias para esclarecimento de dúvidas.

Autor: Selma Soares

Nenhum comentário:

Postar um comentário